Era uma vez uma árvore que detestava as estações do ano. Gostava do verão, e sempre que vinha o inverno ficava frustrada porque perdia as suas folhas e sentia-se a esvaziar.
O seu amigo Coelho questionava-lhe: - Amiga árvore, porque não gostas das estações do ano? Todas são importantes...
E a árvore dizia-lhe: -No verão sinto-me cheia, como a lua, repleta de energia. E por exemplo no inverno sinto-me triste, vazia, cada folha que cai é como se algo em mim morresse, não gosto!
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“Tens que ser boa para as outras pessoas.” Quem não ouviu esta frase em criança que levante o dedo.
Na minha infância esta frase foi uma constante, não propriamente nestas palavras exatas, mas a mensagem de que deveria agradar ao outro passou e firmou-se bem fundo no meu Ser. Muito do que fiz e conquistei foi pensando no outro e em como o faria feliz. E, claro, que esses são também alguns dos valores que defendo, a felicidade do outro e o seu bem-estar.
Contudo, ensinaram-me a (...)
Se há 1 ou 2 anos atrás alguém me dissesse que iria estar a publicar esta foto nas redes sociais e a abrir-me ao mundo desta forma eu diria que estavam todos loucos. Há algum tempo senti vontade de criar um blog. Recordo-me como se fosse hoje do momento em que ao tirar fotos ao meu pequeno almoço, só porque sim, partilhava com a minha irmã “Ah, qualquer dia faço um blog...” e ela simplesmente me respondeu “E porque não?”. Contudo o porque não era mais forte do que o (...)
Estás a espera de quê? Há quem espere pelo peso ideal ou pelas condições meteorológicas perfeitas.
Há quem espere pela companhia ideal ou que a oportunidade apareça.
Há quem espere por sentir toda a força e coragem.
Há quem espere para fazer acontecer e há quem faça.
Há quem espere para ser, fazer e estar, e há quem seja, faça e esteja.
Em qual dos grupos te inseres? Se te encontras no grupo que espera algo, convido-te a fechar os olhos e a sentires como se esse (...)
Aceitação. Esta seria uma das minhas palavras dos últimos tempos. A palavra que define muito do que estou a “trabalhar” em mim (e coloco trabalhar entre aspas porque trabalhar na minha miopia acarreta peso e dificuldade).
Após um dos círculos de mulheres, a aceitação vibrava em todo o meu Ser, considero até que nunca me senti tão bem na minha própria pele, nunca senti tamanha aceitação sobre mim mesma e sobre a vida. Entretanto após algum tempo, desafios e (...)
Quão pequenina sou eu?
Quão pequeninos sãos os meus medos e as minhas dúvidas?
Nesta Páscoa visitei mais uma vez a minha irmã que vive noutro país. Nestas viagens de avião surge-me sempre várias vezes a mesma reflexão: quão grande e quão pequena sou eu ao mesmo tempo?
Ao vislumbrar a paisagem acima das nuvens tudo é tão pequeno, tudo o que considero grande se torna tão supérfluo como os meus medos, indecisões, dúvidas... Mas ao mesmo tempo, sendo tão pequena posso (...)