Quem Constrói a Tua Felicidade?
O dia de hoje começou de forma realmente nova e diferente. A história que se segue poderia facilmente ser transportada para anedota ou facilmente parecia daquelas histórias feitas que vêm nos livros, mas o certo é que estamos sempre a surpreender-nos. E hoje foi o dia da vida me relembrar que eu controlo os meus estados emocionais.
Ao sair de casa logo pela manhã fui abordada por uma senhora que me questionou:
- Menina, menina, sabe onde mora o professor Mambo? Disseram-me que ele morava aqui perto, era para destruir a infelicidade.
Educadamente respondi à senhora que não sabia, nem nunca tinha ouvido falar; e continuei o meu caminho rumo ao trabalho.
Durante o caminho para o trabalho reflectia e questionava-me: Em que momento coloquei a minha felicidade em algo externo? Quando deixei de assumir o controlo pela forma como me sinto? Será que alguém ou algo externo poderá mudar por completo o meu estado emocional?
Considero que a felicidade, tanto como os outros estados emocionais, vêm e dependem directamente de mim. Concordo que o exterior também poderá influenciar em certa medida, mas em primeira instância depende realmente de mim.
Talvez seja mais fácil desresponsabilizar-me pela forma como me sinto. Acabo por responsabilizar, o outro, o tempo, o dinheiro, e 1001 motivos que invento, tirando a responsabilidade de mim.
Na minha vida aprendi que quanto mais me desresponsabilizo pela forma como me sinto, menos poder tenho sobre mim e sobre a minha vida. Quanto menos poder tenho, mais impotente me sinto, o que de forma directa me faz sentir menos feliz.
Assumir o controlo sobre a minha felicidade o que me poderá trazer?
Talvez sabendo que o empoderamento me traz mais liberdade, deverei assumir o controlo?
Será ecológico deixar a minha felicidade nas mãos do outro?
