Serão os Sentimentos Assim tão Importantes?
Há cerca de um mês fiz uma breve formação de Inteligência Emocional, na qual durante uma aula nos dirigiram uma questão.
“Qual o sentimento que mais está presente na tua vida? Qual o sentimento que mais aparece quando queres agir?”
Defini o meu sentimento, mas o que de facto me trouxe alguma reflexão foi a observação das pessoas que me rodeavam. Não sei o que cada pessoa escreveu e respondeu, mas sei que o sentimento que veio com essa resposta não foi de todo positivo.
Sobre essa reflexão quero hoje partilhar 3 pontos:
#1. Mais importante do que como sinto, é como me sinto pela forma como me sinto. Posso num determinado momento sentir raiva, por ex., e sentir raiva é um sentimento como qualquer outro, está tudo certo. A questão é que talvez fique com raiva por me sentir com raiva, e aí alimento-a e dou-lhe ainda mais expressão. Em vez disso, talvez possa assumir que estou com raiva e amá-la, aí provavelmente ela poderá perder expressão e ainda poderei brincar com o facto de sentir raiva diminuindo-a.
#2. O que senti no passado não me define. O sentimento predominante na minha vida até este momento pode ter sido o medo, por ex., mas isso não significa que sempre irei sentir medo nem que eu sou esse medo. Cada momento é um ponto zero, onde posso fazer novas coisas e descobrir novos sentimentos.
#3. Sou eu que defino o que fazer com cada sentimento. Até posso sentir frustração, mas talvez essa frustração seja indicadora de que algo na minha vida não está bem, o meu trabalho, a minha relação, por ex. Talvez seja importante estar atenta à forma como me sinto e além disso decidir o que fazer com isso. Vou continuar a sentir esta frustração, ou o que posso fazer para mudar isso?